Vai minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela, não pode ser
Diz-lhe numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai...
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços os abraços hão de ser
Milhões de abraços,
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio de você longe de mim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Não, não estou sofrendo o mal da saudade, apenas me lembrei que quando era adolescente essa era uma das minhas canções favoritas.
Não, eu não a escutava porque estava na fossa, ao contrário, curtia o jeito bem humorado de se retratar uma saudade: música alegre e letra inteligente. Sempre adorei os trechos: Pois há menos peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que darei na sua boca ... e E abraços e beijinhos sem ter fim que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.
Confesso, sou beijoqueira e adoro abraços. Eles revigoram a alma, aumentam a auto-estima, demonstram carinho, afeto, amor... Não estou dizendo que aqueles que não beijam nem abraçam não amam, apenas digo que beijos e abraços reforçam laços e fazem-nos sentir queridos, que são peças indispensáveis na convivência humana e abrem nossos corações e mentes para o fato de que demonstrar amor faz bem.
Por isso hoje sei que gostava tanto dessa música há alguns (bem poucos) anos atrás porque sabia que precisava sair por aí distribuindo beijos e abraços a todos aqueles a que quero bem.
Sou puro sentimento e não quero mais esconder isso.
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